Escrito por: Júlio Sousa
Publicado em: 26/01/2016
O biólogo britânico Richard Dawkins, em recente em visita ao Brasil, caiu no caminho para o avião que o levaria de São Paulo para Los Angeles na noite da última quinta-feira (28) e feriu o rosto. Dawkins contou que, após cair e bater a cabeça no chão, um médico que também estava embarcando disse que […]
O biólogo britânico Richard Dawkins, em recente em visita ao Brasil, caiu no caminho para o avião que o levaria de São Paulo para Los Angeles na noite da última quinta-feira (28) e feriu o rosto.
Dawkins contou que, após cair e bater a cabeça no chão, um médico que também estava embarcando disse que ele precisava levar pontos.
O texto dele está em inglês, mas segue um pequeno resumo:
Diz ele que, ao se dirigir para o embarque, tropeçou e bateu a cabeça, abrindo um corte sobre o olho, por onde vertia sangue. Ele tentou embarcar mesmo assim, pois tinha um compromisso nos EUA (que depois ele descobriu que foi desmarcado).
Mas a tripulação do avião e o pessoal de terra não o deixaram embarcar naquela situação e ele desesperou-se por perder o voo e por imaginar que iria esperar longas horas para ser atendido (sua experiência nos EUA é que não há serviço médico público e na Inglaterra o serviço é muito demorado).
Também pensou que iria perder sua bagagem, que já estava a bordo e ficou desesperado por estar sozinho e não falar uma palavra em português (seus acompanhantes no paÃs já haviam despedido-se e ido embora, após ele acessar a área de embarque).
Mas surpreendeu-se, primeiramente, com a rapidez com que uma ambulância apareceu para levá-lo a um hospital (atendimento via SUS), pelo fato de que sua bagagem apareceu e pela gentileza e modo carinhoso com que os paramédicos o trataram assim que chegaram ao aeroporto.
Depois surpreendeu-se novamente pelo cuidado em ser conduzido em uma cadeira de rodas ao dirigir-se e ao chegar ao hospital (o que ele estranhou num primeiro momento), pelo atendimento que recebeu no hospital, pela quantidade de exames que realizaram antes de liberá-lo e por não estar sofrendo nenhuma dor no dia seguinte.
E usou sua página na internet para desculpar-se, publicamente, por ter imaginado que seria mal atendido e sentir-se inseguro!
Desculpou-se apenas por ter IMAGINADO que iria passar por um longo e interminável martÃrio, tanto com o pessoal do aeroporto, como com o pessoal da ambulância, com o pessoal do hospital, com os médicos que lhe atenderam e com o serviço que recebeu no Brasil!