Segundo semestre: hora de dar um gás na preparação para os vestibulares

Escrito por: Júlio Sousa

Publicado em: 01/09/2015

Veja as melhores táticas para quem já está no ritmo e para quem entrou no jogo agora. O segundo semestre começou e o momento não pode ser de desânimo. É claro que quem se empenhou bem nos primeiros meses do ano está mais tranquilo do que os candidatos que não foram empurrando as aulas e […]

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Veja as melhores táticas para quem já está no ritmo e para quem entrou no jogo agora.

O segundo semestre começou e o momento não pode ser de desânimo. É claro que quem se empenhou bem nos primeiros meses do ano está mais tranquilo do que os candidatos que não foram empurrando as aulas e acumulando exercícios. Mas ainda há bastante tempo para conseguir uma vaga na universidade. A hora agora é de pisar no acelerador e focar tudo no vestibular. Confira as dicas do professor de português Ricardo Paulo da Silva, do COC Floripa, para aproveitar ao máximo a reta final.

Aula dada é aula estudada

O professor Ricardo da Silva defende que a preparação do vestibulando é um processo contínuo, que não teve ter altos e baixos marcantes.

— O aluno precisa ter uma programação do dia, da semana e consequentemente do ano inteiro. O ideal é não se desgastar demais, mas o estudo também não pode ser esporádico — explica.

Para o professor Ricardo da Silva o aluno precisa ter uma programação do dia, da semana e, consequentemente, do ano inteiro. O ideal é não se desgastar demais, mas o estudo também não pode ser esporádico.

Para quem entrou no jogo agora, hora de procurar os atalhos

Ainda há tempo para quem não aproveitou tanto o primeiro semestre e pretende dar um gás nos estudos a partir de agora, mas o método deve ser um pouco diferente. O professor Ricardo da Silva explica que o aluno que vem estudando desde o começo do ano vai criando uma base de conhecimento que não necessariamente vai na prova, mas que ajuda a entender o que cai diretamente. Quem vai começar ou reforçar a preparação agora precisa ir mais direto ao assunto, encontrar atalhos.

— Pode ser um pouco mais difícil encontrar esse caminho, que vai exigir do candidato um ritmo mais acelerado e intenso — esclarece Ricardo.

Fazer exercícios de provas anteriores de universidades selecionadas, aquelas em que o candidato pretende realmente prestar o vestibular, buscando entender exatamente o que cai e de que maneira cai é uma maneira de direcionar o estudo. Outra dica é não perder tempo quando surgir uma dúvida.

Outras dicas

– Cuidado com o excesso de autoconfiança, que pode ser prejudicial. Ir bem nas provas de inverno, por exemplo, deve ser um incentivo para os alunos seguirem em frente e não um motivo para relaxarem nos estudos.

– Dedicar-se mais às disciplinas em que se tem mais dificuldade é um recurso que deve ser muito bem pensado. O ideal é manter um estudo regular de todas. Nas provas da UFSC e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não existem pesos diferentes. O aluno pode até reforçar uma área em que esteja se sentindo mais fraco, mas deixar uma matéria de lado pode resultar na perda uma questão importante para o desempenho final no concurso.

– O ideal é que o candidato leia todas as obras literárias exigidas pelas universidades. Para quem já concluiu a leitura, agora é o momento de fazer uma análise mais aprofundada e ler não a obra completa novamente, mas apenas trechos que tragam temas mais prováveis de cair.

– A prática da redação deve continuar frequente, mas é importante atentar mais para temas da atualidades e relacioná-lo com os temas das obras literárias. É nessa relação que focam as redações dos principais vestibulares e o Enem.

– Pegue um calendário e planeje os seus estudos com base no tempo até as principais provas, certificando-se de marcar o dia dos vestibulares. A organização é um aliado importante para o vestibulando, ainda mais no segundo semestre.

– Muitos estudantes ainda não escolheram o curso que vão marcar no momento da inscrição. Alguns são levados a optar por um curso por causa da família, dos amigos e da pressão da sociedade, quando a orientação de professores e psicólogos é que a escolha seja motivada pelo próprio jovem. Pesquisar sobre a realidade da profissão, o mercado em Santa Catarina e no Brasil e conversar com um profissional da área é um bom caminho. Se a crise for grande, é recomendável buscar uma orientação profissional com um psicólogo. Muitas instituições no Estado oferecem esse serviço gratuitamente.

Fonte: Diário Catarinense – Vestibular


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