Órgãos de menina de 13 anos salvam a vida de oito pessoas

Escrito por: Júlio Sousa

Publicado em: 11/09/2017

A decisão de doar os órgãos da filha não foi fácil, mas ela e o marido sabiam da vontade da menina. Vítima de um aneurisma cerebral inesperado com apenas 13 anos, a britânica Jemima Layzell ajudou a salvar a vida de outras oito pessoas. Um recorde no serviço de doações de órgãos britânico. O drama […]

A decisão de doar os órgãos da filha não foi fácil, mas ela e o marido sabiam da vontade da menina.

Vítima de um aneurisma cerebral inesperado com apenas 13 anos, a britânica Jemima Layzell ajudou a salvar a vida de outras oito pessoas.

Um recorde no serviço de doações de órgãos britânico.

O drama familiar, ocorrido há cinco anos, fez com que os pais criassem uma ONG.

Para apoiar jovens sobreviventes do aneurisma e promover a doação de órgãos e tecidos.

A decisão

Segundo a mãe Sophy Layzell, de 43 anos, Jemima era “amável: esperta, divertida, compassível e criativa”.

A decisão de doar os órgãos da filha não foi fácil, mas ela e o marido, Harvey Layzell, de 49 anos, sabiam da vontade da menina.

Pois haviam conversado sobre o assunto algumas semanas antes.

Quando após conhecidos da família morrerem num acidente de trânsito.

Eles estavam registrados, mas os órgãos não puderam ser doados por causa das circunstâncias das mortes — contou Sophy.

Jemima nunca tinha ouvido falar sobre doações de órgãos antes e achou um pouco perturbador, mas compreendeu totalmente a importância disso.

O aneurisma cerebral

Jemima passou mal durante as preparações para a festa pelo 38º aniversário da mãe, e morreu no hospital quatro dias depois.

O aneurisma cerebral, raro em uma criança, é o inchaço na parede de uma artéria no cérebro.

Ele não apresenta sintomas, até que a artéria se rompa, provocando uma hemorragia que pode levar à morte ou provocar danos graves à saúde do paciente.

Se tivesse sobrevivido, Jemima teria as habilidades de comunicação e o lado direito do corpo afetados.

Após a morte

Após a morte, o coração, o intestino delgado e o pâncreas foram transplantados para três pessoas.

E duas receberam os rins.

Um paciente recebeu os dois pulmões e o fígado foi dividido, salvando a vida de outras duas pessoas.

Entre os oito receptores estavam cinco crianças.

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