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Depoimento de Após formado, Gilson passa em Medicina na UFC

Após formado, Gilson passa em Medicina na UFC

Oi galera! Sou o Gilson, tenho 27 anos, e estou digitando um pouco dos meus sentimentos e pensamentos referentes a minha jornada até passar em medicina na UFC, de forma resumida.

Sou filho único, morei com meu pai e minha mãe desde quando nasci até meus 7 anos, sendo que após essa idade meu pai não esteve mais no mesmo ambiente que eu, pois o ele construiu outra família. No entanto, devido complicações de saúde, minha mãe teve AVC, aos 11 anos meu pai voltou a conviver comigo novamente. Sempre estive nos hospitais, já que eu tinhas asma, e isso acabou me fortalecendo.

Assim, minha mãe, ao perguntar sobre o que eu queria “ser”, quando eu crescesse, eu respondia sempre que queria ser médico. Sempre estudei em escola pública, fundamental e médio, aqui em Maracanaú-CE.

Sempre fui um bom estudante, mas a estrutura das escolas, naquela época, era pior, com relação a de hoje. Meu sonho, ser médico, nunca foi esquecido, porém eu já tinha consciência, por volta de 13 anos (2002) que seria quase impossível, por mais que eu fosse muito bom na escola e nas disciplinas.

Conclui o ensino médio e aos 18 anos eu perdi minha maior fonte motivadora, minha mãe faleceu, e fiquei depressivo naquele ano de 2007. Assim, eu e meu pai passamos a morar sozinhos, uma fase muito complicada e com muitos desafios, na qual meu pai dedicou-se a cuidar de mim, por mais q eu já tivesse 18 anos.

Aí, me vi com um papel de ajudar em casa, eu precisava passar e fazer uma faculdade, visto que sempre foi meu objetivo. Eu passei para zootecnia na UFC, aos 19 e conclui o curso aos 23 anos, fui monitor e desempenhei um trabalho muito bom, porém nunca consegui esquecer a medicina.

Em 2012, assim que terminei a graduação em zootecnia, passei para o mestrado em nutrição animal na UFC, foi uma oportunidade ímpar, pois eu era bolsista e recebia 1500 reais, foi incrível, porém meu sonho de medicina estava cada vez mais distante, era impossível, quase.

No ano de 2014, eu lembrei o que eu tinha falado com Deus, quando eu estive com minha mãe nos hospitais, que eu não queria ser médico, caso eu fosse como aquele que nos atendeu, no hospital do coração aqui do Ceará, mas que se Ele, Deus, me orientasse, para que uma dia eu pudesse ser um profissional diferente daquele…

Assim, em 2014 fui atrás de uma bolsa em um cursinho aqui de Fortaleza, e consegui. Nesse ano, eu estava terminando minha dissertação e estudando para o Enem, foi totalmente dificil, pois após 7 anos eu estava voltando a estudar matéria como Física e Historia, além de Redação, além da questão da idade, pois eu já tinha 25 anos.

Não passei, porém no ano seguinte eu já havia concluído meu mestrado, e era o ano que eu me dedicaria exclusivamente para a prova do Enem…Eu já tinha conseguido uma base no ano anterior, e foquei em Matemática e na Redação, foi com muito esforço que consegui passar, assim como todos vocês veem lutando!!!

Passei na UFC, um sonho de infância que se realizou, o qual era fortalecido pela voz que nao saía de mim: “meu filho doutor Gilson Brito de Oliveira”, minha mãe!

Estou falando aqui, porque antes de eu estudar e começar a lutar pelo meu sonho, em 2014, eu li muitos relatos, e até me emocionei e me identifiquei. Então, quero dizer que jamais desistam do seu sonhooo!!!!

Lute por ele sempre! A felicidade de passar e está no ambiente profissional que você sempre idealizou e quis é enormemente prazerosa e os hormônios do prazer não explicam, porque é indescritível!!!

NÃO DESISTA JAMAISSS!!!! CONTE COM AMIGOS!!! SEJA UM GUERREIRO SEMPRE!! NÃO É FÁCIL!!! É ALGO GRANDIOSO E NA HORA CORRETA VOCÊ VAI SIM CONSEGUIR!!!

Obrigadooo galera!!! Saibam que o melhor de tudo é a sensação de recompensa que se sente após essa linda e suada conquista! ‪#‎muitograto ‬‪#‎muitofeliz‬

Empreendedor em educação há mais de 15 anos. Fundador dos sites Rumo ao ITA, Projeto Medicina e Projeto Redação. Já ajudou milhares de estudantes ingressarem no curso de Medicina em universidades públicas e privadas no Brasil.